Situada nas terras frias transmontanas esta montanha tem 1458 metros de altura e estar la em cima é algo que um caminheiro deve fazer pelo menos uma vez na vida.
Como sempre aqui fica uma fotografia
Para espreitar alguns artigos já partilhados basta clicar nas fotografias abaixo
Contacte as autoridades locais sempre que detete alguma irregularidade
“Antigamente quando um casal estava preste a casar-se, era necessário que o homem, comprometido com tal compromisso, fosse, só, à serra, no início da primavera, buscar lã para ofertar à futura esposa (ainda donzela) a flor da erva do algodão (Eriophorum angustifolium), uma flor alvíssima muito sedosa, alada, considerada por todos uma relíquia sagrada, muito poderosa, uma dádiva da montanha. Está flor profícua à mulher terá muito a ver com a sua condição feminina, onde a pureza assume um papel sagrado muito preponderante – são juramentos eternos. Existem locais na Serra que, a sua denominação, lembra este antigo ritual, é o caso, por exemplo, de Pradolã, em Fafião.”
Tude de Sousa, no seu livro “Gerez – Notas Etnográficas, Arqueológicas e Históricas”
“(…)Para o estadio em cada curral tem o pastor, como já dissemos, o seu fôrno, ou cabana, onde se recolhe e abriga. São construções tôscas, ligeiras, de pedras sêcas, mal dispostas geralmente, umas revestidas e outras não de torrões, tapando os intervalos. Cobertas umas de telhas redondas, à portuguesa; cobertas outras de torrão, guarnecendo pedras largas e delgadas.
As suas dimensões e capacidade não são grandes: 2 a 2,50 metros de alto, por 2,50 e 3 metros de comprido, com as portas baixas, por onde o homem passe curvado e por elas não entre o gado. Três a seis, ou oito pessoas, é o máximo que nelas caberão.
A cobertura de uns fornos é redonda, aguçada; a de outros com armação em duas águas.
O pavimento coberto de fetos ou mato meúdo para amaciar a dormida e junto da porta, do lado de fora, em muitos formos, a pia, ou pias, cavadas na rocha firme, ou móveis, para a comida e bebida do cão, inseparável companheiro e amigo da montanha. A porta de serventia, única, tapada apenas por alguns gravetos de mato ou ramaria, indicadores só de uma linha de respeito.
O travejamento é tôsco, como a construção em que se emprega, e fornecido sempre pelos carvalhos mais próximos, que os há com fartura na serra, brotando e crescendo com espontânea pujança naquele solo abençoado.
Esta habitação e os costumes que descritos ficam, são mais ou menos comuns a todos os povos da serra, e não só so de Vilar da Veiga, pelo que, a não ser com alguma variação , se encontra nos homens e nos usos de Rio Caldo, de Covide, de S. João do Campo e Vilarinho, de Cabril e de Pitões e por aí fora, até termos de Suajo e Londodo, por um lado; até termos de Barroso e Montalegre, pelo outro. “(…)
Depois do pequeno resumo vamos deixando algumas fotografias das existentes por todo o Parque Nacional
Aqui fica uma fotografia desta magnífica parede como nós gostamos de lhe chamar
Traga consigo o lixo que fez durante o percurso e coloque-o num local adequado (um contentor ou um ecoponto). O lixo, principalmente o plástico, pode ser ingerido por animais, causando-lhes a morte. Não abandone os resíduos. Recicle, evitando assim o desperdício de matérias primas e a destruição de áreas naturais.
Os percursos deverão ser utilizados por pequenos grupos de cada vez, o excesso de visitantes pode causar a erosão dos mesmos e a destruição da vegetação
Apresentação do Livro “Soajo: O Pão que a Serra amassou”
“Um magnífico documento da autoria do Antonio Neto.. a beleza, história e a riqueza cultural da Serra de Soajo através da lente do nosso maior “reporter”…. Uma referência e exemplo para nós..”
As áreas protegidas não são jardins zoológicos, pelo que os animais escondem-se das pessoas. Para poder tirar o máximo partido da sua experiência e observar os animais, caminhe em silêncio e não saia do trilho.
Ainda temos muitos dias, mas a descida também é longa
Para quem gosta de saltar consideramos este o melhor poço para o efeito
Tenham sempre muita atenção dos perigos existentes nestes paraísos, como piso escorregadio
Em caso de ser necessária ajuda ela é bastante demorada
Cuidado, de ano para ano o interior dos poços muda
Para espreitar alguns poços já partilhados basta clicar nas fotografias abaixo
Tome precauções especiais quando caminha em zonas húmidas e rochosas, para evitar quedas, e não pratique atos que possam colocar em risco a sua segurança e a dos outros. Não saia dos percursos/trilhos e caminhos existentes