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Cascata Do Arado

A Cascata do Arado é uma queda de água localizada no Rio Arado, perto da aldeia da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro.

Esta cascata caracteriza-se por se localizar num curso de água de alta montanha, no Rio Arado.

É uma das cascatas mais visitadas da serra do Gerês e está inserida em área de ambiente rural.

Fica a cerca de 30 minutos de carro do Gerês

Deixamos possíveis trajectos e localização – https://goo.gl/maps/Qq5u35W6S8C2

IMG_2108-01-1024x683 Cascata Do Arado

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Captura-de-Tela-2018-03-11-às-23.45.47 Cascata Do Arado

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29665644_1744117132314638_8426060163810814149_o-1024x317 Cascata Do Arado

Mariolas do Parque Nacional

A principal função das Mariolas existentes por todo o Parque Nacional, é orientar os pastores em tempo de nevoeiro na serra, assim como caminheiros que percorrem os trilhos existentes em todo o parque.

Falamos de uma sobreposição de pedras maioritariamente construídas por pastores mas que nos dias de hoje a sua manutenção é também realizada pelos próprios caminheiros.

Não construa Mariolas ao acaso pois dessa forma estão a prejudicar quem realmente precisa delas.

Basta ajudar na manutenção das existentes

Mariola-I-e1732097227574-1024x570 Mariolas do Parque Nacional

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Entrudo 2025 – Pitões Das Júnias

Mais uma vez, a terra das montanhas magnificas será palco de uma das mais belas celebrações do Entrudo.

E como eles dizem: Venha mascarado e traga um amigo!

Fonte: Junta de Freguesia de Pitões das Júnias

478146534_653190907054271_7356865865147138724_n-724x1024 Entrudo 2025 - Pitões Das Júnias

480357420_659285546444807_1066883718059269893_n-724x1024 Entrudo 2025 - Pitões Das Júnias

Garrano-I-1024x683-1 Entrudo 2025 - Pitões Das Júnias

Flores – Iris boissieri – lírio-do-gerês

Flores do nosso Parque Nacional

Hoje voltamos a partilhar uma flor do Parque Nacional

Nunca se esqueçam disto:  Não apanhe plantas, nem recolha amostras geológicas, deixe que os outros visitantes também possam contemplar a sua riqueza

Fendas de rochas e incultos em solos pedregosos e ácidos, de montanha.

Observações
Poucos núcleos conhecidos de ocorrência.

Endémica de
Península Ibérica

Luís Borges

185632066_4379292528750212_895237622006696225_n-1024x671 Flores – Iris boissieri - lírio-do-gerês

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Momento

Momentos

Parque Nacional é sem dúvida um local de excelência para se captar momentos

Depois das Cabra-Montês – Capra Pyrenaica, das Flores do nosso Parque Nacionale da Víbora cornuda …Vipera latastei… No Gerês chega mais um artigo com os incríveis registos do Luís Borges

Aqui está mais um

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Cabra-Montês – Beleza sem fim!

Como sempre aos Sábados deixamos aqui a Cabra-Montês

Depois de dezenas de anos extintas, nos dias de hoje são uma presença quase frequente nas nossas caminhadas pelo interior do Parque Nacional

A fotografia de hoje é do nosso amigo Manel Silva

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29665644_1744117132314638_8426060163810814149_o-1024x317 Cabra-Montês – Beleza sem fim!

Trilho da Preguiça


“O trilho da Preguiça é um percurso pedestre que pretende proporcionar ao visitante não só um contacto directo com a natureza, mas também, despertar o sentimento de pertença à comunidade envolvente e estimular a vontade pelo saber.

Captura-de-Tela-2020-05-09-às-12.27.56 Trilho da Preguiça

No miradouro, quando se orientar para sul, em direcção à barragem da Caniçada, terá a percepção do vale rectilíneo do Rio Gerês, encaixado nesta região da falha do Gerês. Quando se orientar para norte, em direcção à nascente do rio Gerês, verá toda a região onde se desenvolve o trilho. Note como as formas e o verde da cobertura vegetal, a acção do Homem e a geomorfologia se conjugam para dar um traço único à paisagem.

Procure interpretar a cartografia de que dispõe. Identifique os principais cursos de água e, através da copa das árvores, localize as manchas de pinhal, carvalhal, medronhal, outras resinosas, matos e espécies infestantes, como as mimosas (Acacia dealbata). 

É nesta grande diversidade de coberto vegetal que reside o principal interesse desta região para a Educação Ambiental. Por um lado, preserva formações vegetais com uma diversidade de espécies e uma estrutura relativamente próximas da vegetação primitiva que cobria toda a região – o carvalhal. Por outro, apresenta outras formações vegetais que evidenciam o impacte de actividades humanas, nomeadamente a agricultura, a pastorícia, a produção florestal, o fogo e a introdução de espécies exóticas sobre a cobertura vegetal original.

Com alguma frequência, olhamos a vegetação como algo estático, quase imutável e insensível às contínuas alterações do meio. Está muito longe da realidade. Cada espécie vegetal necessita de determinadas condições ambientais para a sua sobrevivência e reprodução, nomeadamente de luz, temperatura, humidade, solo e da presença de outros seres vivos. Enquanto a espécie tolerar a acção conjunta de todos os factores do meio, ela persiste nesse local, podendo mesmo ampliar a sua área de distribuição. Porém, quando as modificações introduzidas alteram o conjunto dos factores do meio para além dos limites do seu intervalo de tolerância, a espécie extingue-se localmente. Enquanto umas são excluídas, outras passam a colonizar esse mesmo local. O conjunto destas alterações individuais reflecte-se no todo da comunidade vegetal e da paisagem. O seu horizonte espelha claramente o dinamismo da vegetação face às alterações provocadas pelo Homem.

Prepare-se agora penetrar no interior das diferentes formações vegetais e de sentir alguns dos factores do meio que regem essas comunidades. Exercite os seus sentidos e questione-se sobre o que essas sensações podem significar para a planta. Sob a copa do carvalhal ou do medronhal sinta a sombra, a frescura do ar, o burburinho da água na ribeira ou a brisa que movimenta a folhagem. Lembre-se da fotossíntese, uma actividade vital para as plantas e que sustenta os animais. Quem a realiza? A luz é a energia que impulsiona todo o processo e a sombra traduz-se em menor energia disponível para a sua realização. Como viver sob a copa das árvores e continuar a produzir matéria orgânica, o seu próprio alimento, como se estivessem sob a luz directa solar? Sendo a luminosidade escassa, menor é a quantidade de alimento produzido e, por isso, menor será a quantidade de energia de que a planta dispõe para o conjunto das suas reacções vitais, como o crescimento e a reprodução. O crescimento poderá ser nulo ou muito lento ou a sua capacidade reprodutiva nula mas, enquanto o balanço entre o alimento produzido, através da fotossíntese, e o alimento consumido não for negativo, a planta poderá sobreviver. Por isso, este é um habitat hostil para muitas espécies, para todas aquelas que não toleram a sombra. Viver sob a copa das árvores exige possuir estratégias e adaptações que lhe permitam captar o máximo da escassa luminosidade disponível. Aumentar a superfície foliar, reduzir a sua espessura ou aumentar a concentração de pigmentos fotossintéticos por unidade de superfície ou massa foliar são algumas dessas estratégias.

A frescura do ar sugere uma menor necessidade transpiratória e o burburinho da água na ribeira poderá indicar disponibilidade de água no solo. 

Depois de uma parte do percurso no interior de arvoredo, penetre, agora, nos matos, uma vegetação arbustiva. Note o impacte do fogo e o seu rasto de destruição. A generalidade das árvores foi morta. Agora, a luz intensa obriga-o a fechar os olhos, o calor aperta, o suor escorre e a sensação de sede começa a emergir. Tem água? A disponibilidade de água no solo é um problema com que as plantas ciclicamente se debatem e o principal factor limitante deste meio. Quando a precipitação não consegue repor no solo a quantidade de água perdida pela evapotranspiração, o solo seca, entrando-se num período de deficit hídrico. Como reagem as plantas à falta de água? Repare no número de folhas, nas suas reduzidas dimensões ou, até, no seu enrolamento em algumas espécies. Não esqueça os espinhos. Reduzir a superfície foliar é uma excelente estratégia para reduzir as perdas de água por transpiração. Porém, como conciliar a necessidade vital de reduzir as perdas de água com uma outra necessidade, não menos vital, de fotossintetizar?

Estas são apenas algumas sugestões para orientar a sua atenção. Não se esqueça de observar toda a diversidade vegetal e animal. Pode não ver os animais mas há indícios que evidenciam a sua a presença e actividade. As pinhas roídas, a terra remexida, as camas de pernoita, as pegadas, os sons e as fezes poderão ser alguns indicadores da sua existência. Como vê, nenhum dos seus sentidos deverá ficar indiferente. Caminhe ao seu ritmo e sinta-se, por que o é, parte integrante deste meio que o rodeia.

Procure conhecer um pouco mais o carvalhal – a nossa floresta primitiva – e as comunidades resultantes da sua degradação. Toda a informação de que necessita encontra-a facilmente em diversas fontes. Alguma dessa informação, sob a forma de fichas temáticas, foi publicada pelo Parque Nacional. 

Captura-de-Tela-2020-05-09-às-12.29.19 Trilho da Preguiça

O carvalhal é uma parte do nosso património natural que urge preservar, não apenas pela sua diversidade vegetal ou pela forma como valoriza a nossa paisagem, mas também, pela diversidade animal que abriga e sustenta. O Homem tem sido o principal agente desestabilizador e responsável pelas acções agressivas neste ecossistema. Estas intervenções desestabilizaram, total ou parcialmente, as condições ambientais existentes. Como consequência, toda a comunidade acabou por ser eliminada e substituída por outra, que pouco ou nada tem em comum com a anterior, dando origem a comunidades degradativas, ditas de regressão – os matos – como os tojais, giestais, urzais e carquejais dominados, respectivamente, pelo tojo (Ulex sp.), giesta (Cytisus sp.), urze (Erica sp.) e carqueja (Chamaespartium tridentatum). Outras estão ocupadas por áreas agrícolas e de silvicultura, como os pinhais (Pinus pinaster e Pinus sylvestris) e eucaliptais.

Toda a sua biodiversidade constitui um património natural, biológico e genético de um valor incalculável que deve ser preservado e transmitido às gerações vindouras.

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Fonte: http://adere-pg.pt/


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À volta das Cavadas

Soajo – Paraiso Natural – PNPGerês

“Sábado é dia de aprender…

A Associação de Desenvolvimento Local – Soajo identidade e Património promove no próximo sábado a primeira sessão de um ciclo de temáticas que pretende dar voz à comunidade…

Recuperar memórias, valorizar tradições e lançar um olhar sobre o presente e futuro da vida rural em ambiente Serrano serão os principais objetivos destas “conversas”…

As cavadas serão o assunto desta primeira sessão e nós lá estaremos”

Texto e imagem de: Soajo – Paraiso Natural – PNPGerês

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Os Espelhos do Parque Nacional


Pelo Parque Nacional existem locais que por vezes são magníficos espelhos da Natureza

O de hoje é da Pena de Anamão em terras de Castro Laboreiro

Fotografia de Nuno Vieira

477013912_9415935515123410_5424874731790786231_n-634x1024 Os Espelhos do Parque Nacional

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Cabra-Montês – A olhar!

Como sempre aos Sábados deixamos aqui a Cabra-Montês

Depois de dezenas de anos extintas, nos dias de hoje são uma presença quase frequente nas nossas caminhadas pelo interior do Parque Nacional

Aqui fica mais uma fotografia do Luís Borges

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